Temos um novo rapaz branco na história do Hip Hop! Asher Roth, um tipo de Filadélfia, comum como quase todos nós somos, gosta de festas, cerveja, mulheres, weed e música. Escola? Ele tentou, tentou a tal ponto que fez uma música a dizer "I Love College", um verdadeiro poema de um tipo porreiro que falou de tudo o que anima na faculdade, ir à festas, estar animado, envolver-se (sempre protegido), fazer alguma loucura, apagar as 3 da manhã, acordar as 10 e achar tudo isso fantástico! Poderíamos estar perante a uma novo Eminem, mas não. Asher Roth é muito mais ele mesmo, nem um pouco violento, não pretende atentar contra a Mãe nem contra ninguém, realista, maluco, cidadão comum e altamente bem disposto. Sinceramente, se o HipHop é liberdade de expressão e expressão do que nós vivemos, é perfeito, ele relata a vida mais normal possível para um jovem como ele, nada de excentricidades absurdas (se a vida de um jovem é excêntrica então o rap dele é excêntrico). Sendo ele um rapaz branco, devo dizer-vos que nunca antes ouve um tipo que falasse tão bem falado da vida de um rapaz branco. Devo dizer-vos também, que isto era o que eu esperava que Eminem fizesse quando ficasse maduro, pedi demais dele e decepcionei-me. Para mim, Asher é a melhor coisa dos brancos no Hip Hop desde os Beastie Boys.
Falemos do álbum, ele não é o melhor rapper do mundo. Mas que é agradável ouvi-lo, ahh isso é! Quando o primeiro som começa, "Lark on my go-kart", apercebemo-nos logo que a batida não está a tentar ser comercial de maneira nenhuma, excelente bom-bap, seco, com pratos empoeirados que dão o tão agradável sabor vintage ao álbum, um piano rhodes muito sujo entra ao mesmo tempo que ele a repar, aí, é só se encostar melhor porque só vai aquecendo, uma música de puro repanso sem coro se faz, e assim começa o album, "Asleep In the Bread Aisle". O que se segue só prova que o 1º som não foi por sorte. O álbum é assim mesmo, boas barras repadas, descontraídas, engraçadas, sobre beats orgânicos, com batidas puras de Hip Hop, as vezes up-tempo mas sempre um pouco empoeiradas, Rhodes e guitarras com um fuzz que lembra os anos 50 e 60, coros cantados por ele e por outras pessoas, um bass sempre antigo também, até o lendário órgão B4 não faltou, melodias simples mas bem compostas, um álbum porreiro para se ouvir e grande na alegria que trás. Ouvir este album é como ver um daqueles filmes de universitários dos EUA em que o protagonista é o maior maluco possível, poderia ser facilmente a banda sonora de American Pie.
Letras? Ele fala de tudo que ele é, as várias situações que surgem quando nos estamos a divertir e ainda sobra tempo para ser consciente e mostrar ao mundo o seu ideal de como podemos resolver o estado actual das coisas. Em "Sour Patch Kids" ele dispara uma barra que particularmente me ficou, acho que é qualquer coisa assim: "Povetry is provable the worst problem, it wont end with Obama, to solve it, we must start from the bottom...". Excelente pensamento. Continuando, existe também uma música a falar de um dia que não correu bem "Bad Day", e ainda outra que adverte as miúdas do seu rugido de leão "Lion's Roar" com o sempre excelente Busta Rhymes, que parece muito satisfeito a repar depressa ao lado do Asher que é um miúdo para o Busta neste estilo. Mas sem dúvidas algumas, o rapaz de 23 anos de Filadélfia mostra ser alguém a ter em conta na música com "His Dream", uma música que começa bem como boa é, calma, com rhodes a preencherem o beat enquanto ele fala de um homem que fez a escolha de criar a sua família da melhor maneira possível, um verdadeiro chefe de família. Esta é uma música que certamente fará qualquer pessoa pensar no seu Pai e que fará de Asher um tipo com sentimentos, coisa rara nos dias de hoje. O álbum acaba com "Fallin" mas é muito provável que se faça repeat dele todo, coisa que aconteceu comigo por 3 vezes. Dei por mim, a carga do telefone tinha acabado, eu não tinha feito nada nessa manhã senão escutar o Asher Roth, apetecia-me mais e já ia na quarta vez seguida a rodar o álbum inteiro quando o telefone se desligou implacavelmente. Triste.
Falemos do álbum, ele não é o melhor rapper do mundo. Mas que é agradável ouvi-lo, ahh isso é! Quando o primeiro som começa, "Lark on my go-kart", apercebemo-nos logo que a batida não está a tentar ser comercial de maneira nenhuma, excelente bom-bap, seco, com pratos empoeirados que dão o tão agradável sabor vintage ao álbum, um piano rhodes muito sujo entra ao mesmo tempo que ele a repar, aí, é só se encostar melhor porque só vai aquecendo, uma música de puro repanso sem coro se faz, e assim começa o album, "Asleep In the Bread Aisle". O que se segue só prova que o 1º som não foi por sorte. O álbum é assim mesmo, boas barras repadas, descontraídas, engraçadas, sobre beats orgânicos, com batidas puras de Hip Hop, as vezes up-tempo mas sempre um pouco empoeiradas, Rhodes e guitarras com um fuzz que lembra os anos 50 e 60, coros cantados por ele e por outras pessoas, um bass sempre antigo também, até o lendário órgão B4 não faltou, melodias simples mas bem compostas, um álbum porreiro para se ouvir e grande na alegria que trás. Ouvir este album é como ver um daqueles filmes de universitários dos EUA em que o protagonista é o maior maluco possível, poderia ser facilmente a banda sonora de American Pie.
Letras? Ele fala de tudo que ele é, as várias situações que surgem quando nos estamos a divertir e ainda sobra tempo para ser consciente e mostrar ao mundo o seu ideal de como podemos resolver o estado actual das coisas. Em "Sour Patch Kids" ele dispara uma barra que particularmente me ficou, acho que é qualquer coisa assim: "Povetry is provable the worst problem, it wont end with Obama, to solve it, we must start from the bottom...". Excelente pensamento. Continuando, existe também uma música a falar de um dia que não correu bem "Bad Day", e ainda outra que adverte as miúdas do seu rugido de leão "Lion's Roar" com o sempre excelente Busta Rhymes, que parece muito satisfeito a repar depressa ao lado do Asher que é um miúdo para o Busta neste estilo. Mas sem dúvidas algumas, o rapaz de 23 anos de Filadélfia mostra ser alguém a ter em conta na música com "His Dream", uma música que começa bem como boa é, calma, com rhodes a preencherem o beat enquanto ele fala de um homem que fez a escolha de criar a sua família da melhor maneira possível, um verdadeiro chefe de família. Esta é uma música que certamente fará qualquer pessoa pensar no seu Pai e que fará de Asher um tipo com sentimentos, coisa rara nos dias de hoje. O álbum acaba com "Fallin" mas é muito provável que se faça repeat dele todo, coisa que aconteceu comigo por 3 vezes. Dei por mim, a carga do telefone tinha acabado, eu não tinha feito nada nessa manhã senão escutar o Asher Roth, apetecia-me mais e já ia na quarta vez seguida a rodar o álbum inteiro quando o telefone se desligou implacavelmente. Triste.
7.1/10
Opinião do Gee.
Ok, quando vi a imagem pensei: "deixa só ver o que é, ñ vou ler até ao fim do post", depois fiz um scroll, ví o tamanho do post e repetí: "não vou ler isto tudo, não mesmo", mas dei ouvidos à minha curiosidade e lá voltei ao topo para ver até onde o texto me conseguir manter meus olhos a perseguir o fim do texto....welll, dei por mim a clicar "Comentar", ahahaha!
ResponderExcluirEstou agora a baixar o que consegui encontrar do rapaz, mal posso esperar para ouvir!
Luís, Muito obrigado pelo teu comentário. Infelizmente nem toda gente consegue ler as reviews até ao fim... Acho que esse é o principal problema pra os bloggers que tentam fazer um blog com um conteudo um bocado mais original em MZ.
ResponderExcluirMas a frase "até onde o texto conseguir manter meus olhos" e o facto de teres lido até ao fim, só mostra que o texto tem qualidade e poder suficiente para fazer alguem ler até o fim, ficar convencido e comentar. Isso é muito gratificante para nós os fazedores do TheBackUnit, muito obrigado, volte sempre.
Kaëtus - Blog Admin ;)