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sexta-feira, 26 de junho de 2009

Michael Jackson morre aos 50 anos


Michael Jackson teve paragem cardíaca em casa EPA

O cantor norte-americano Michael Jackson morreu esta quinta-feira, após ter dado entrada nas urgências de um hospital de Los Angeles, na Califórnia, já em coma. O famoso cantor pop teve uma paragem cardíaca em casa.

O cantor norte-americano recebeu reanimação cardio-respiratória antes de ser transportado para o hospital, onde acabou por falecer.

De acordo com a agência de notícias AP, Jackson já não estava a respirar quando os paramédicos o assistiram na sua casa em Los Angeles. Chegou em coma ao hospital. Morreu pouco depois.

Deixa três filhos, Prince Michael I, Paris and Prince Michael II.

Imagens emitidas pelas estações de televisão mostram já dezenas de pessoas reunidas à volta do hospital UCLA, em Los Angeles, a prestar homenagem a um dos maiores nomes da música pop mundial.

Michael Jackson ia regressar aos palcos
Depois de ter praticamente desaparecido, por causa do julgamento em que era acusado de ter abusado sexualmente de uma adolescente - processo esse onde acabou absolvido -, Jackson tinha anunciado em Março o seu regresso aos palcos, num concerto em Londres, no Verão.

No final de Maio os organizadores desse evento anunciaram que os concertos de Julho tinham sido adiados alguns dias, assegurando, na altura, que isso não se devia a qualquer problema de saúde relacionado com o cantor.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Reviews: Asher Roth - Asleep In The Bread Aisle


Temos um novo rapaz branco na história do Hip Hop! Asher Roth, um tipo de Filadélfia, comum como quase todos nós somos, gosta de festas, cerveja, mulheres, weed e música. Escola? Ele tentou, tentou a tal ponto que fez uma música a dizer "I Love College", um verdadeiro poema de um tipo porreiro que falou de tudo o que anima na faculdade, ir à festas, estar animado, envolver-se (sempre protegido), fazer alguma loucura, apagar as 3 da manhã, acordar as 10 e achar tudo isso fantástico! Poderíamos estar perante a uma novo Eminem, mas não. Asher Roth é muito mais ele mesmo, nem um pouco violento, não pretende atentar contra a Mãe nem contra ninguém, realista, maluco, cidadão comum e altamente bem disposto. Sinceramente, se o HipHop é liberdade de expressão e expressão do que nós vivemos, é perfeito, ele relata a vida mais normal possível para um jovem como ele, nada de excentricidades absurdas (se a vida de um jovem é excêntrica então o rap dele é excêntrico). Sendo ele um rapaz branco, devo dizer-vos que nunca antes ouve um tipo que falasse tão bem falado da vida de um rapaz branco. Devo dizer-vos também, que isto era o que eu esperava que Eminem fizesse quando ficasse maduro, pedi demais dele e decepcionei-me. Para mim, Asher é a melhor coisa dos brancos no Hip Hop desde os Beastie Boys.

Falemos do álbum, ele não é o melhor rapper do mundo. Mas que é agradável ouvi-lo, ahh isso é! Quando o primeiro som começa, "Lark on my go-kart", apercebemo-nos logo que a batida não está a tentar ser comercial de maneira nenhuma, excelente bom-bap, seco, com pratos empoeirados que dão o tão agradável sabor vintage ao álbum, um piano rhodes muito sujo entra ao mesmo tempo que ele a repar, aí, é só se encostar melhor porque só vai aquecendo, uma música de puro repanso sem coro se faz, e assim começa o album, "Asleep In the Bread Aisle". O que se segue só prova que o 1º som não foi por sorte. O álbum é assim mesmo, boas barras repadas, descontraídas, engraçadas, sobre beats orgânicos, com batidas puras de Hip Hop, as vezes up-tempo mas sempre um pouco empoeiradas, Rhodes e guitarras com um fuzz que lembra os anos 50 e 60, coros cantados por ele e por outras pessoas, um bass sempre antigo também, até o lendário órgão B4 não faltou, melodias simples mas bem compostas, um álbum porreiro para se ouvir e grande na alegria que trás. Ouvir este album é como ver um daqueles filmes de universitários dos EUA em que o protagonista é o maior maluco possível, poderia ser facilmente a banda sonora de American Pie.

Letras? Ele fala de tudo que ele é, as várias situações que surgem quando nos estamos a divertir e ainda sobra tempo para ser consciente e mostrar ao mundo o seu ideal de como podemos resolver o estado actual das coisas. Em "Sour Patch Kids" ele dispara uma barra que particularmente me ficou, acho que é qualquer coisa assim: "Povetry is provable the worst problem, it wont end with Obama, to solve it, we must start from the bottom...". Excelente pensamento. Continuando, existe também uma música a falar de um dia que não correu bem "Bad Day", e ainda outra que adverte as miúdas do seu rugido de leão "Lion's Roar" com o sempre excelente Busta Rhymes, que parece muito satisfeito a repar depressa ao lado do Asher que é um miúdo para o Busta neste estilo. Mas sem dúvidas algumas, o rapaz de 23 anos de Filadélfia mostra ser alguém a ter em conta na música com "His Dream", uma música que começa bem como boa é, calma, com rhodes a preencherem o beat enquanto ele fala de um homem que fez a escolha de criar a sua família da melhor maneira possível, um verdadeiro chefe de família. Esta é uma música que certamente fará qualquer pessoa pensar no seu Pai e que fará de Asher um tipo com sentimentos, coisa rara nos dias de hoje. O álbum acaba com "Fallin" mas é muito provável que se faça repeat dele todo, coisa que aconteceu comigo por 3 vezes. Dei por mim, a carga do telefone tinha acabado, eu não tinha feito nada nessa manhã senão escutar o Asher Roth, apetecia-me mais e já ia na quarta vez seguida a rodar o álbum inteiro quando o telefone se desligou implacavelmente. Triste.

7.1/10

Opinião do Gee.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Novo Sa-Ra Creative Partners em Junho

Uma das maiores revoluções no mundo do hip hop alternativo foi sem dúvidas alguma o surgimento deste grupo à alguns anos atrás, Sa-Ra The Creative Partners. Pronucia-se Sah-Rah e eles são Om'Mas Keith, Taz Arnold, and Shafiq Husayn, este último mais conhecido por Ta'Raach (um dos melhores produtores que detroit já viu), os 3 são produtores compositores e vocalistas do grupo. Falar de Sa-Ra é falar de Rap altamente "paulado", coisas do espaço, viajens por alucinações de altíssimo nível, loucura, demência, liberdade de expressão, temas diferentes e malucos, o melhor de tudo, com beats 5 estrelas. Não posso vos explicar devidamente sem que cada um escute Sa-Ra e sinta da sua própria maneira o que eles chamam de "Cosmic Lust".

"The Second Time Around" e "Hollywood Recordings", foram os dois primeiros albuns de Sa-Ra (obras primas, imperdíveis). Kanye West já disse em várias entrevistas (em 2008) que ele por agora só consegue ouvir Sa-Ra, tanto que os convidou para fazerem parte do colectivo que não sei dizer se é "label" ou "crew" G.O.O.D que foi fundado pelo próprio Kanye.

Eu mesmo, desde que escutei Sa-Ra pela primeira vez na vida, fiquei de tal maneira tocado que os considero os únicos produtores que me trouxeram algo que mais ninguem pode trazer na música Hip Hop (coisa que fora eles, só J Dilla e Madlib), consequentemente, estão sempre no meu top 3 em termos de produção.

A Ubiquity Records, a major label que "trata" dos Sa-Ra, deu uma notícia boa a 3 meses atrás, o 3ºalbum estava a caminho, mas agora, os próprios Sa-Ra confirmam o feito e já tem a data marcada, 23 de Junho! Mal podemos esperar...eis a capa do album, a tracklist e claro um som...só pra dar um cheirinho.



Tracklisting CD1 :

01. Spacefruit
02. Dirty Beauty
03. I Swear
04. Melodee N'mynor
05. He Say She Say
06. Traffika
07. Souls Brother
08. Bitch Baby
09. Love Czars
10. Gemini's Rising
11. The Bone Song
12. White Cloud
13. Move Your Ass
14. Love Today
15. Can I Get You Hi
16. My Star
17. Cosmic Ball

Tracklisting CD2 :
01. Spaceways Theme
02. Just Like A Baby
03. Double Dutch (Co Co Pops)
04. Death Of A Star (Supernova)
05. Powder Bump
06. Hangin By A String

Sa-Ra - Bitch Baby (Download)