Páginas

terça-feira, 9 de junho de 2009

Reviews: Asher Roth - Asleep In The Bread Aisle


Temos um novo rapaz branco na história do Hip Hop! Asher Roth, um tipo de Filadélfia, comum como quase todos nós somos, gosta de festas, cerveja, mulheres, weed e música. Escola? Ele tentou, tentou a tal ponto que fez uma música a dizer "I Love College", um verdadeiro poema de um tipo porreiro que falou de tudo o que anima na faculdade, ir à festas, estar animado, envolver-se (sempre protegido), fazer alguma loucura, apagar as 3 da manhã, acordar as 10 e achar tudo isso fantástico! Poderíamos estar perante a uma novo Eminem, mas não. Asher Roth é muito mais ele mesmo, nem um pouco violento, não pretende atentar contra a Mãe nem contra ninguém, realista, maluco, cidadão comum e altamente bem disposto. Sinceramente, se o HipHop é liberdade de expressão e expressão do que nós vivemos, é perfeito, ele relata a vida mais normal possível para um jovem como ele, nada de excentricidades absurdas (se a vida de um jovem é excêntrica então o rap dele é excêntrico). Sendo ele um rapaz branco, devo dizer-vos que nunca antes ouve um tipo que falasse tão bem falado da vida de um rapaz branco. Devo dizer-vos também, que isto era o que eu esperava que Eminem fizesse quando ficasse maduro, pedi demais dele e decepcionei-me. Para mim, Asher é a melhor coisa dos brancos no Hip Hop desde os Beastie Boys.

Falemos do álbum, ele não é o melhor rapper do mundo. Mas que é agradável ouvi-lo, ahh isso é! Quando o primeiro som começa, "Lark on my go-kart", apercebemo-nos logo que a batida não está a tentar ser comercial de maneira nenhuma, excelente bom-bap, seco, com pratos empoeirados que dão o tão agradável sabor vintage ao álbum, um piano rhodes muito sujo entra ao mesmo tempo que ele a repar, aí, é só se encostar melhor porque só vai aquecendo, uma música de puro repanso sem coro se faz, e assim começa o album, "Asleep In the Bread Aisle". O que se segue só prova que o 1º som não foi por sorte. O álbum é assim mesmo, boas barras repadas, descontraídas, engraçadas, sobre beats orgânicos, com batidas puras de Hip Hop, as vezes up-tempo mas sempre um pouco empoeiradas, Rhodes e guitarras com um fuzz que lembra os anos 50 e 60, coros cantados por ele e por outras pessoas, um bass sempre antigo também, até o lendário órgão B4 não faltou, melodias simples mas bem compostas, um álbum porreiro para se ouvir e grande na alegria que trás. Ouvir este album é como ver um daqueles filmes de universitários dos EUA em que o protagonista é o maior maluco possível, poderia ser facilmente a banda sonora de American Pie.

Letras? Ele fala de tudo que ele é, as várias situações que surgem quando nos estamos a divertir e ainda sobra tempo para ser consciente e mostrar ao mundo o seu ideal de como podemos resolver o estado actual das coisas. Em "Sour Patch Kids" ele dispara uma barra que particularmente me ficou, acho que é qualquer coisa assim: "Povetry is provable the worst problem, it wont end with Obama, to solve it, we must start from the bottom...". Excelente pensamento. Continuando, existe também uma música a falar de um dia que não correu bem "Bad Day", e ainda outra que adverte as miúdas do seu rugido de leão "Lion's Roar" com o sempre excelente Busta Rhymes, que parece muito satisfeito a repar depressa ao lado do Asher que é um miúdo para o Busta neste estilo. Mas sem dúvidas algumas, o rapaz de 23 anos de Filadélfia mostra ser alguém a ter em conta na música com "His Dream", uma música que começa bem como boa é, calma, com rhodes a preencherem o beat enquanto ele fala de um homem que fez a escolha de criar a sua família da melhor maneira possível, um verdadeiro chefe de família. Esta é uma música que certamente fará qualquer pessoa pensar no seu Pai e que fará de Asher um tipo com sentimentos, coisa rara nos dias de hoje. O álbum acaba com "Fallin" mas é muito provável que se faça repeat dele todo, coisa que aconteceu comigo por 3 vezes. Dei por mim, a carga do telefone tinha acabado, eu não tinha feito nada nessa manhã senão escutar o Asher Roth, apetecia-me mais e já ia na quarta vez seguida a rodar o álbum inteiro quando o telefone se desligou implacavelmente. Triste.

7.1/10

Opinião do Gee.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Novo Sa-Ra Creative Partners em Junho

Uma das maiores revoluções no mundo do hip hop alternativo foi sem dúvidas alguma o surgimento deste grupo à alguns anos atrás, Sa-Ra The Creative Partners. Pronucia-se Sah-Rah e eles são Om'Mas Keith, Taz Arnold, and Shafiq Husayn, este último mais conhecido por Ta'Raach (um dos melhores produtores que detroit já viu), os 3 são produtores compositores e vocalistas do grupo. Falar de Sa-Ra é falar de Rap altamente "paulado", coisas do espaço, viajens por alucinações de altíssimo nível, loucura, demência, liberdade de expressão, temas diferentes e malucos, o melhor de tudo, com beats 5 estrelas. Não posso vos explicar devidamente sem que cada um escute Sa-Ra e sinta da sua própria maneira o que eles chamam de "Cosmic Lust".

"The Second Time Around" e "Hollywood Recordings", foram os dois primeiros albuns de Sa-Ra (obras primas, imperdíveis). Kanye West já disse em várias entrevistas (em 2008) que ele por agora só consegue ouvir Sa-Ra, tanto que os convidou para fazerem parte do colectivo que não sei dizer se é "label" ou "crew" G.O.O.D que foi fundado pelo próprio Kanye.

Eu mesmo, desde que escutei Sa-Ra pela primeira vez na vida, fiquei de tal maneira tocado que os considero os únicos produtores que me trouxeram algo que mais ninguem pode trazer na música Hip Hop (coisa que fora eles, só J Dilla e Madlib), consequentemente, estão sempre no meu top 3 em termos de produção.

A Ubiquity Records, a major label que "trata" dos Sa-Ra, deu uma notícia boa a 3 meses atrás, o 3ºalbum estava a caminho, mas agora, os próprios Sa-Ra confirmam o feito e já tem a data marcada, 23 de Junho! Mal podemos esperar...eis a capa do album, a tracklist e claro um som...só pra dar um cheirinho.



Tracklisting CD1 :

01. Spacefruit
02. Dirty Beauty
03. I Swear
04. Melodee N'mynor
05. He Say She Say
06. Traffika
07. Souls Brother
08. Bitch Baby
09. Love Czars
10. Gemini's Rising
11. The Bone Song
12. White Cloud
13. Move Your Ass
14. Love Today
15. Can I Get You Hi
16. My Star
17. Cosmic Ball

Tracklisting CD2 :
01. Spaceways Theme
02. Just Like A Baby
03. Double Dutch (Co Co Pops)
04. Death Of A Star (Supernova)
05. Powder Bump
06. Hangin By A String

Sa-Ra - Bitch Baby (Download)



quinta-feira, 28 de maio de 2009

A putização da juventude maputense!


Recebi a dias um e-mail que merece muita reflexão. E desde ja, repasso na esperança de que concordem com as sábias palavras do autor desconhecido, como eu concordei.




"Prostitutas sempre houve na nossa cidade. Era uma grupo relativamente pequeno, de moças e mulheres de parcos rendimentos, de familias pobres, que usavam o que Deus lhes deu e a ganância dos homens, para sobreviver economicamente. Ocupavam certos passeios, zonas de certos bairros e bares de certas ruas.

Mais recentemente, o grupo vem alargando-se, em número, em motivações, em métodos e em extractos sociais. E em género. As moças já não se prostituem só para não passarem fome. Prostituem-se para pagar a universidade. Para poderem comprar na Loja das Damas. Para poderem ir ao Coco´s. Já não trabalham só nas ruas, nos bairros da periferia ou nos bares da Rua de Bagamoyo. Passaram a ocupar mesas no Sheikh, no Mundo´s, no Lounge. Já não são pobres moças do subúrbio, são filhas da “classe média” que vivem em apartamentos pagos pelos Srs. Directores, conduzem carros pelos Srs. Directores, viajam à custa dos Srs. Directores. Director aqui representa toda essa classe de homens bem-posicionados, para quem a prova de masculinidade passa pelo número de moças que vivem à sua custa. O facto de serem um bando de otários que acaba por sustentar não só a moça, a família da moça, mas também o namorado da moça, escapa-lhes, de tanto estarem deslumbrados pela sua recém-adquirida nova-macheza, irmã gémea da sua nova-riqueza.

Ao grupo das moças, juntou-se o grupo dos moços. São os que “servem” as kotas. As mulheres dos tais Directores. Abandonadas no lar familiar - os maridos estão sempre nas sextas-feiras do homens, bebem tanto que já são impotentes, e gastam o Viagra e o Enzoy apenas para provar às suas mocinhas que ainda são homens, e com extra cash com que os maridos compram a sua permanência no lar, saiem em busca dos moçoilos jovens, altos, fortes e sempre sedentos de cash para sustentar os vícios, as namoradas, os fins-de-semana, as roupas, os celulares da moda, etc. A kota paga cash, mas também paga o ginásio, os cursinhos, etc. Em troca, recebe a ilusão de satisfação e prazer. Uma minoria, mas crescente, desses moços já recebe carros, apartamentos e viagens ao estrangeiro.

Um fenómeno mais recente são os jovens que se vendem a sectores da comunidade gay. Este é o grupo mais prostituto. Pode argumentar-se que os outros fazem por dinheiro e benefícios materiais o que regularmente fariam na sua vida do dia-a-dia: sexo com o sexo oposto. A maioria dos jovens que se vende a membros da comunidade gay não tem apetências sexuais por homens.. Mas, hoje em dia, por dinheiro, pela quantia certa de dinheiro, vale tudo. If the price is right... Alguns tentam manter uma risível aparência de dignidade masculina, dizendo: “eh, pá, eu só dou, não levo!”. Outros, pela quantia certa, entregam a boca e o cu e tudo o mais que o master quiser comprar. If the price is right... E até trazem outros bradas para a jaula do leão, se for preciso. Viram recrutadores. A troco de comissão. Viram os cafetinos de estimação. Têm direito a whisky, onde os outros só bebem cerveja. Têm direito a emprego, onde os os outros só recebem envelopes de dinheiro. Têm direito a cursinho, onde os outros só levam dinheiro para o fim-de-semana no Coco´s.

Infelizmente, esta minoria da comunidade gay que usa o poder do livro de cheques para adquirir a satisfação que é incapaz de conquistar por mérito próprio, essa busca interminável e inatingível do garanhão perfeito, está a criar não só um ambiente insustentável para o resto da comunidade, como emporca-lha a reputação da comunidade.

Hoje em dia já é comum para qualquer caça-centavos desgraçado, qualquer aspirante a menino bem, chegar perto de alguém que ouviu dizer ser gay e perguntar: “ouve lá, pá, quanto é que me pagas para eu te fuder?”! “És gay? Quanto pagas?”! Pagar o quê, para quê? Como se fosse a coisa mais óbvia que (1) todo o gay está tão desesperado por homem que fode com qualquer um que lhe apareça à frente e (2) todo o gay paga dinheiro por sexo e só consegue sexo por dinheiro. A situação está de tal modo, que até gays de condição económica inferior já começaram a fazer por dinheiro aquilo que sempre fizeram só por prazer. Basta que o outro gay tenha aparência de melhor posição sócio-económica. É a reprodução do modelo prostituto hetero dentro da comunidade gay.

E assim vai a putização da nossa juventude!"

*Autor desconhecido (artigo propagado por email)

sábado, 16 de maio de 2009

Reviews da Backup


Amigos, vamos agora dar início a uma nova página na história do nosso blog. Nos últimos anos o n.º de álbuns de música lançados, subiu muito, isso é óptimo. Mas até que ponto para nós esses álbuns são bons? Tá claro que a opinião e relativa, o que para nós é bom pode ser a pior coisa para outros. Nessa ordem de ideias, nós como fãs incondicionais de música, decidimos fazer os nossos “Reviews” as nossas análises e classificações dos álbuns. Vamos dar a nossa opinião sobre tudo o que escutarmos de acordo com as nossas maneiras de ver e ouvir os álbuns. Não pretendemos desmoralizar nem escovar ninguém, queremos sim, dizer o que achamos, com total imparcialidade. A nossa opinião é a nossa opinião, pode agradar ou não mas é a nossa opinião. Não queremos que ninguém fique com alguma mágoa ou sentimento parecido por nós não acharmos os álbum bom. O que iremos postar aqui, é altamente imparcial repito.

Iremos fundo nas nossas análises e classificações, a classificação será sempre justificada pela análise. Daremos sempre que possível o nosso parecer não só e termos de crítica mas também em termos de solução. A classificação varia de 1 á 10, 1 é um álbum que não precisa nem ser pensado, 10 é uma obra para ficar na história. Os nossos critérios de avaliação são vários, só para citar: a letra, capacidade lírica, habilidade com rimas, abstracção, habilidade ao repar, estilo, delivery, produção, encaixe da letra na produção, criatividade, mistura, masterização, capa e por aí em diante. De início, iremos fazer reviews de álbuns de Rap, Soul e R&B de Moçambique e do mundo.

Como já muitos álbuns que merecem uma análise foram feitos, iremos também recuar no tempo e analisar o que passou. Estamos a falar de álbuns como “Era Uma Vez” da DRP, “Babalaze” de Azagaia, “Atenção Desminagem” da extinta Kandonga, “Mic Check” de Point Blank, Dama do Bling...e por aí em diante. Feitas as apresentações, nada mais nos resta senão dar por aberta a época das Reviews da Backup!

terça-feira, 12 de maio de 2009

Moz Hits


Amigos...como vocês já estão cansados de saber, nós postamos tudo que achamos interessante. Desta vez estamos cá para dar-vos uma dica sobre um website. O MozHits, é um site feito por Moçambicanos, jovens como todos nós (atenção juventude não esta na idade mas sim no espirito), ligado ao vastíssimo que ultimamente te dado que falar a toda sociedade Moçambicana, tema esse chamado "Música Moçambicana". É isso mesmo, o MozHits é um site que fala de tudo relaçionado a música Moçambicana (claro, dentro dos limites alcançáveis), notícias, eventos, fã clubes, entrevistas, fotos, videos, epa, não vale à pena estar aqui a falar se podes ir lá e conferir. A dica está dada, mas antes de parar de escrever, devo dar os meus parabéns a equipe que está por detrás do site, está bem feito, é bonito e estavmos mesmo a precisar. Meus caros amigos, suportem iniciativas com estas, só nós poderemos dar o valor que queremos ver nas coisas que gostamos. Abraço.





terça-feira, 21 de abril de 2009

XpoBeats Part.2 Sábado dia 25 de Abril ás 22h!!!


Almas e espiritos envolvidos em batidas e sons que descrevem cenarios mentais saidos de cabeças de produtores locais fanaticamente ligados ao Hip Hop eh ehe eh... estarão em palco mais de quinze produtores entre estabelecidos e os que ainda estão por vir, no proximo dia 25 de Abril no Africa Bar para mais uma exposição da suas criãções musicais inspiradas no, e para o Hip Hop.
Depois do sucesso da primeira edição que teve lugar no passado dia 7 de Março a XpoBeats volta com uma carga especial de ansiedade muito por conta da vontade dos que não participaram e dos que ouviram falar.
Pela primeira vez sente se consenso quanto a necessidade e vontade que este evento seja realizado mais vezes.

Pela boleia da Radio Cidade o classico hiphoptime e a marca makdap.blogspot.com e os demais colaboradores vão coordenar a apresentação de beats a cargo de:

Baba X, jovem que destacou com a Nevinga label tendo produzido nomes como Psyco Click, Kapacetes Azuis, e muito recentemente Xitiku ni Mbaula;

Gringo, tambem rapper e membro do Duo FnG, altamente fanatico por falecido genio J Dilla e autor do album Bitologista;

Paiol Sonoro, grupo de producao pioneiro no estilo hiphopjazz e nas remisturas tendo se destacado com o album tente isto em casa vol. 1

Tik Tak, um recente grupo produção constituido por pesos como Scam, Masta Oz e Sete Kruzes.

Lams, membro integrante das Almas habitants, destacou com alguns temas na voz do rapper RCG.

Mak da P produtor que se destacou na Muhyve Records, trabalhando com Tira Teimas, Elfas e Kriminal, seu ponto mais alto foi desenvolvimento dum site ao servico do hiphop

Denny Mos, e a prova de os raios de pete Rock podem chegar a auqluer canto do mundo. a Cidade de Xaia xai e muito vbem representada por este jovem tem um beat tape e marcou o cenario com o tema quase te conheci de Pressagio e muito recentemente fez tributo a Jay Dilla em Rest in Beats com Paiol Sonoro

Nick Slim destacou’se no grupo Beat Crew aao lado de Sick Brain , Iveth e Mad C e B Breaker

The Jumper e um nome que esteve em trabalhos do lendario e controverso MC Azagaia

Ell Puto, responsavel por muitos beats de sucesso dos grupos 360 Graus e Young Sixties, tem estado a mostrar uma mudanca consideravel a nivel de producao. Ja trabalhou para Rage, Hernani e foi responsavel pelo som Hey ma de Denny OG.

Teknik e simplesmente uma revelacao imprevisivel no campo da producao andou desde Hernani passando por F-kay ate OLS.

As novidades em termos de participação são: M'Petula(1788), Banks, Tuchê (que assinou no tema Chuva passageira de Naum), Kriminal (Mhuyve), Da Bomb Produções (bem integrados no main stream hiphop), Wrong Mind (produtor notavel na cena extremamente underground) e G2(WD Clan, Gpro)

Desta vez há que ter em conta a mudança de horário, o show está marcado para ter inicio as 19h diferente da edição anterior, pensando na hipótese de facilitar pessoas com dificuldades de deslocaçêão, até porque está claro para muitos que os nossos eventos(hiphop) soó tem validade quando são feitos a tarde ou no fim da tarde. Então no fim da tarde do dia 25 de Abril exactamente as 19h façam se presentes para justamente presenciar a realização da XpoBeats 2, um evento para não deixar de lado os seu irmãos os seus amigos.

Fonte: Helder Leonel, Clássico HipHop Time Blog.



terça-feira, 14 de abril de 2009

Expo Beats Parte 2 Brevemente!

É isso mesmo meus amigos, o evento que a algumas semanas fez história em Maputo estará de volta. Já temos uma data, 25 de Abril de 2009. Desta vez o evento vai acontecer a uma hora mais acessível á todos, 19 horas no local de sempre, o África Bar. Nomes? Ainda não foram confirmados, mas parece que teremos produtores novos (que não participaram na primeira edição) na área. A informação não é confidencial e nem tem de ficar entre nós. De que é que estás à espera para ir contar à toda gente que conheces? A expo beats para quem não sabe, é um espetáculo em forma de exposição em que vários produtores nacionais fazem uma mostra do seu trabalho, e de sí mesmos. a primeira edição foi um verdadeiro sucesso, Beats de outras galáxias, uma camaradagem entre produtores nunca antes vista, amizade, música, alegria, coisas de outro mundo mesmo. Na segunda, com a experiência que se teve da primeira, espera-se o melhor possível dos produtores que lá estarão. Imperdível!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Van Hunt - Popular

O mais provavel mesmo, é não alcançares a primeira o nível de paulada que aqui trazemos. Van Hunt é um daqueles tipos esqusitos na música, um gênio, inventa sons, melodias, tem letras d'outro mundo e ainda por cima produz tudo sozinho. O Popular é um EP, mas deveria ser um album. Ao que parece o Van se desentendeu com a sua editora a Blue Note/EMI pouco antes de lançar o disco. Mas ei-lo aqui para todos, uma viajem de loucos. Com sons muito orgânicos, verdadeiros, e esquiziofrênicos por vezes, batidas do passado e futuro, nunca sem paulada, tudo isto com uma voz alucinante e tom alienígena. Chega de descrever o indescritível, curtam o Van Hunt, este foi para mim o album mais dope de 2008. Cumpra-se!



quarta-feira, 1 de abril de 2009

Coisas que só posso dizer hoje: 1 de Abril


Aló Pessoal Hoje recebi um mail de um grande amigo meu, que me pôs a abanar a cabeça positivamente, a medida que o fui lendo. Nunca vi tanta verdade junta. Leiam, é de mestre.


Coisas que só posso dizer hoje:

A Luisa não é tão feia assim, as pessoas é que exageram.
O Armando enriqueceu com patos, sim senhor!
O Mc Roger canta bem e a Lizha James nem é boa, acho que o Bang dá conta daquilo.
Entendi todos os quadros de Malangatana que ví em toda a minha vida.
Eu casava com a Mutola mesmo que ela não fosse rica.
As mesmas pessoas que exageram com a beleza da Luisa, exageram com as narinas do Eneas e com a burriçe do Afonso.
A rede da Mcel é uma maravilha, sempre fui bem atendido no BIM e recebo bem por trabalhar lá.
Os Mambas não jogaram nada de nada, os Nigerianos é que mereciam ganhar.
O Fred Jossias é um excelente apresentador, deviamos ter mais programas como aquele.
Nunca estive na ex. rua Araújo e actual avenida do Bagamoio.
Leio muito, e quando leio o Mia Couto me irrito com a linguagem clara que ele usa. Também percebi tudo o que ele disse desde sempre.
Quando o preço da cerveja subiu, fiquei feliz por se estar a fazer justiça ao trabalho da CDM, não me irritei, nem me preocupei de nenhuma maneira.
Sou o típico homem moçambicano (candidatem-se meninas), fiel, atencioso, sensível e extremamente carinhoso. Nunca irei trocar uma conversa com ela por um copo, dois muito menos.
Prefiro um bom carapau frito e mergulhado em água e sal com tomate, a um frango à zambeziana na braza quentinho.
Couve caí bem 3 vezes por semana, tem fibra!
Nunca entrei nessa de enviar mails para sei lá quantos amigos, por isso não reenvie este, nem que te faça rir um pouco.

Abraço!